sexta-feira, 20 de março de 2009

Cinema a serviço da criatividade

A criatividade é essencial para o desempenho da minha função. Há vídeos e treinamentos específicos sobre o tema, mas eu prefiro entrar em contato com assuntos de que gosto ou diferentes dos quais lido no dia-a-dia para ampliar meu repertório.

Ingressei recentemente em um curso sobre a história do cinema, cujo conteúdo versa sobre os primórdios da sétima arte e as principais manifestações cinematográficas ocorridas na Europa, Estados Unidos e Índia, passando pelo cinema brasileiro.

O que me achou a atenção na primeira aula foi justamente a evolução rápida dessa mídia e o desenvolvimento de sua estrutura, no início do século XX, que perdura até hoje.

A criatividade está lá, em cada trecho dessa trajetória. Destaco o filme considerado o pioneiro do gênero de ficção, Viagem à Lua (1902), do francês George Méliès, um curta com oito minutos de duração que mostra a visão fantasiosa do homem sobre o satélite terrestre quase 60 anos antes de Neil Armstrong realizar a façanha de pisar lá, em 1969.

Em um salto gigantesco ante as limitações técnicas da época, em 1914 chega às salas de projeção o sensacional O Vagabundo, de Charles Chaplin, que consagraria o personagem Carlitos como o ícone do cinema mudo. Nesse filme, temos roteiro, figurino, montagem, iluminação, planos de câmera diferentes, densidade nos personagens, ou seja, tudo o que observamos nas películas atuais.

Esses exemplos são fundamentais para acreditarmos que pensar diferente e aproveitar os recursos que temos para inovar sempre surte efeitos surpreendentes. George Méliès era um ilusionista e transportou as técnicas que usava nos palcos para as telas de cinema. Chaplin se transformou em um mestre da comicidade abusando dos trejeitos e da força das expressões faciais para burlar a ausência de áudio no cinema.

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